Mostrando postagens com marcador mídia social. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador mídia social. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Capital Social como foco dos projetos de Redes Sociais

Todo o esforço de utilizar as redes sociais em projetos de marketing e comunicação devem ser pautados pela construção de capital social. Essa convicção ficou ainda maior após a realização do 1o. workshop sobre Redes Sociais, onde o foco das discussões mostrou um horizonte muito além do uso de sites de relacionamentos e realização de ações de marketing na Internet.

Capital Social
Mas o que é capital social? As redes sociais são formadas pelos laços sociais formados por pessoas, e o capital social é a soma dos recursos formados a partir desses laços sociais. E o que são esses recursos? Tudo aquilo que as pessoas podem utilizar em benefício coletivo ou pessoal.

Coloque um grupo de pessoas para conversar, interagir, colaborar... ao fazer isso essas pessoas estão criando capital social: informações, conhecimento, reputação, conexões, looby, indicações, influencia... etc.

E porque a construção de capital social deve ser o foco dos projetos em Redes Sociais? Porque o elemento que dá sustentabilidade às relações sociais é a confiança. Os laços sociais sem confiança são fracos e estabelecem vínculos superficiais. Capital social é fundamentalmente confiança, e esse é um ativo que as instituições não conseguem construir utilizando apenas publicidade e propaganda.

RP é diferente de PP
O paradoxo é que a grande motivação para usar as redes sociais vem do desejo de atender necessidades de marketing = fazer branding, anunciar produtos, criar audiências, promover, vender! Nenhum problema quanto a isso, mas acredito que a motivação deveria partir das áreas de relacionamento institucional, e as motivações dessas áreas são: imagem institucional, canais de relacionamento, reputação, opinião pública.

O foco está nas relações públicas, no desenvolvimento de processos orientados ao relacionamento e pautados pela acessibilidade, disponibilidade e interesse genuíno por aproximação.

E a fronteira para o marketing é utilizar o capital social existente para então monetiza-lo! Pensando assim, mudamos muita coisa sobre as propostas existentes para uso das redes sociais. Mais do que criar projetos, é preciso criar uma cultura empresarial orientada as novas dinâmicas sociais que as redes digitais estão moldando.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

10 anos do Blogger - Desconferência no BlogCampES 2009

Participei da abertura do evento blogueiro do Espírito Santo, o BlogCampES (vou em breve escrever outro post sobre a experiência de participar e ajudar na organização do evento).

Fui o intermediador da Desconferência "10 anos de Blogger" que contou com a Presença do Henrique e da Carla.

Sugeri a galera no Twitter que participassem com definições sobre o que é blogar "Bloggar é..." (em homenagem ao Blogger - algumas pessoas não entenderam o g duplicado!)

E fiz um resumo do papo bem legal que rolou, seguindo o estilo "Bloggar é..." (ficou quase um poema! :)

Bloggar é...

Depois da desconferência, acho que bloggar é ter a chance de fazer parte da mericrocacia informal da Blogosfera!

Bloggar é poder falar escrevendo o que penso, talvez com o desejo que alguém possa ouvir lendo.

Bloggar é descobrir que vc tem amigos fiéis, as 6 pessoas que ficam lendo o seu blog!

Bloggar é correr o risco de criar um império formado por vários blogs!

Bloggar é tbm tuitar, flirckar, embedar, orkutar, facebookar... é evoluir de Blogueiro p/ Especialista em Social Media!

Bloggar é responder \o/ na platéia quando alguém pergunta "Quem ai tem um blog?"

E o que vai ser Bloggar aqui a 10 anos? Bloggar será sempre DESINTERMEDIAÇÃO.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Conteúdo Político 2.0 - Eleição Presidencial Web 2.0 no Brasil

Recebi agora por e-mail o que seria o "Livro Proibido", que conta a história dos escandâlos do Mensalão e usa a figura do Presidente LULA como seu principal articulador.

Não li o livro ainda, também não conheço seu autor, então não posso falar da profundidade do conteúdo do livro e sua relevancia. Mas isso agora não é o foco.

O que acho pertinente destacar é que o formato do conteúdo e sua abordagem me fizeram refletir sobre como poderá ser o tom da próxima campanha eleitoral para a Presidencia da República, e quais serão as estratégias para entregar conteúdo e promover engajamento na Rede de forma ampla.

O ponto que desejo enfatizar é o formato de conteúdo para o marketing político 2.0: livros, filmes, manifestos, causas legítimas, debates em comunidades, mashups... principalmente nos grandes centros, esses poderão ser o combustível para tocar fogo na redes!

E isso já começa a ser desenvolvido nos bastidores dos partidos. Os candidatos já estão começando o monitoramento das redes sociais e o planejamento de sua presença digital.

Aécio Neves (um dos presidenciáveis do PSDB) criou projeto com cara de conteúdo político 2.0, inclusive com parceria com o Google e com direito a cobertura de blogueiros.

Outro tucano na corrida, José Serra, foi pro Twitter e escreve regularmente sobre suas idéias e situações de seu cotidiano, usando uma linguagem simples e de aproximação com as pessoas. Na minha opinião, até então, está mandando bem!

E nosso presidente não fica de fora, aproveita a máquina, vai criar blog, twitter e perfil no Orkut e ainda ganha um filme sobre a sua comovente estória. Ou alguém duvida que o Filme Lula, o Filho do Brasil não é panfleto em ano de eleição?

quinta-feira, 28 de maio de 2009

As redes sociais e o valor da influência

A corrida por amigos no Orkut e agora a corrida por seguidores. Será que apenas a ferramenta (Orkut, Twitter, Facebook, etc) ou todas elas juntas, vai resolver o problema de você conquistar a simpatia, atenção ou admiração das pessoas?

O que é necessário para conquistar a atenção e influenciar outras pessoas? Isso me faz lembrar o antigo e ainda muito contemporâneo livro: "Como fazer amigos e influenciar as pessoas" (Dale Carnegie,1937). Esse livro possui dicas muito úteis de como melhorar suas habilidades com as pessoas, e até hoje é amplamente aplicado pelo pessoal de vendas, gestores e líderes de equipes.

Qual a diferença entre ser famoso e ser influente?
Na era das celebridades instantâneas propagadas pela Internet, ser famoso pode ser algo relativamente fácil de conquistar mas proporcionamentel perecível. Nesse sentido, o famoso alcança visibilidade, muitas pessoas reconhecem a sua pessoa, sabem o seu nome, identificam a sua imagem. A Internet virou uma "máquina" de produzir celebridades instantâneas.

Virou celebridade na Internet após participação em programa na TV Britânica

Acredito que Astros, Celebridades e Estrelas tem um papel importante na mídia social, são motores importantes das dinâmicas da propagação em rede, são o combustível para atrair a atenção das pessoas. Davenport descreve no seu livro "Economia da Atenção" o papel das celebridades como ferramentas de influência no consumo e comportamento das sociedades.

Seja também uma celebridade da Internet - Imprima e seja Susan Boyle!

Influência e Poder
Fiz algumas pesquisas na Net sobre os conceitos: A influência vem da avaliação social do público em relação a uma pessoa, um grupo de pessoas ou uma organização. O poder está no uso da força, na imposição à revelia de tudo e de todos, já a influência é exercida pela afinidade de perspectivas, pelo respeito e pelo merecimento. O poder é a habilidade de impor a sua vontade sobre os outros, mesmo se estes resistirem de alguma maneira. A influencia não, essa surge como um instrumento de convencimento e aceitação (o contrário de impor a sua vontade).

Ou seja: com o crescimento do processo de colaboração e produção de informação pelas próprias pessoas (desintermediação dos meios), exercer poder poderá ficar cada vez mais limitado.

Para pensar: Na era das redes sociais digitais, não estamos num processo de substituir o poder financeiro pelo poder da influência? Não será esse um ativo cada vez mais importante?

Seja relevante, seja influente, seja SOCIAL!
Se influenciar outras pessoas pode se tornar o "novo poder", então preciso me tornar famoso como a Susan Boyle? Bem, acho que não é o caso de sair por ai querendo conquistar fama. O famoso muitos podem reconhecer, mas isso não garante influência e esse exercício de maneira sustentável (a longo prazo).

Importante considerar que uma pessoa pode ser influente em algumas dimensões, não em todas! Fora dela, sua influência é nula. E como em planejamento de marketing, é preciso pensar em foco, público alvo e segmentação. Não quero agora descrever um "guia de como ser influente", mas apenas refletir sobre essa questão, que realmente passa a ser muito relevante para o marketing e os negócios.

Agora, com força da Mídia Social, acredito que as habilidades com pessoas vai continuar sendo ainda mais importante. Mas como influenciar pessoas através dos meios digitais? Não seria o caso de adaptar e aplicar os conceitos de Dale Carnegie para os ambientes em redes? Como seria essa releitura de "Como fazer amigos e influenciar as pessoas"?

Não é esse o papel do marketing: Fazer amigos e influenciar as pessoas!

P.S. Passei a "tuitar" o que me faz refletir e ao "blogar" apresento as tags que usei nos posts. Essa é uma forma de rastrear o caminho da reflexão, compartilhamento disso em grupo, até virar um post no blog. Nesse post aqui usei a tag #gm1, veja isso no Twitter.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Opinião Pública 2.0 - A desintermediação dos meios de comunicação

Estou trazendo um resumo de fatos e notícias relevantes que demonstram como o tema MÍDIAS SOCIAIS está ganhando muito importancia como ferramenta de marketing.

O mais importante é entender que existe um movimento rápido de crescimento da desintermediação dos meios de comunicação. E isso quer dizer que as pessoas estão ganhando a cena que antes era apenas dos veículos de comunicação.

As pessoas estão consumindo notícia e conteúdos produzido diretamente por outras pessoas. As marcas vão precisar aprender a criar sua propria audiência através de ambientes interativos em rede se quizerem ganhar espaço e atenção dessa legião de consumidores conectados (São mais de 60 milhões no Brasil).

Se você quer aprender mais sobre esse novo cenário, venha fazer o CURSO DE MARKETING DIGITAL que criei especialmente para tratar dessas questões mais atuais do Marketing Digital. Confira o site do curso: www.cursodemarketingdigital.com.br

Veja as notícias abaixo:

De olho em internautas, políticos brasileiros aderem ao Twitter
O Twitter começa a conquistar adeptos entre os políticos brasileiros. Um exemplo disso é José Serra, que decidiu inaugurar sua própria página esta semana. Serra adotou um tom mais pessoal na sua página. Assim, é possível saber, por exemplo, o que o tucano fazia na madrugada da última quarta (20). Confira o Twitter dele: http://twitter.com/joseserra_

Redes sociais no New York Times
A preocupação com as redes sociais atingiu o New York Times, que apontou a sua primeira editora de mídia social, Jennifer Preston, que ficará responsável por trabalhar com editores, repórteres e blogueiros para utilizar as ferramentas de redes sociais para encontrar fontes, tendências e notícias.

Governo deve criar blog do Planalto
O governo Lula deve criar um blog na internet para estabelecer um contato maior com a população, informou o ministro da Secretaria de Imprensa da Presidência da República, Franklin Martins. O blog terá o mesmo formato dos mantidos atualmente pelos governos dos Estados Unidos e da Inglaterra.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Blog de aluguel, mas quanto custa Cris?

Esse é um post que nasceu a partir da reflexão sobre monetização da reputação e avaliação de ROI em campanha de mídia social.

A campanha de mídia social da Nissan para o lançamento de um de seus produtos está utilizando um blog que vai contar a experiência de um blogueiro em utilizar o carro.

Sem dúvida, uma boa sacada, pois o blogueiro Cristiano Dias vai utilizar o automóvel no momento em que ele muda com a família do Rio de Janeiro para São Paulo e se adapta ao ritmo da cidade.

Mas como é isso de campanha de mídia social? Qual a relevância disso e o resultado? Ao perceber o lançamento da campanha através do @interney (Edney – diretor da empresa responsável pela campanha) e depois ver o tweet do próprio blogueiro, é fácil perceber um pouco mais sobre uma campanha de mídia social.

Primeiramente, acredito que o valor da ação está na legitimidade de colocar o produto a prova em uso real. Outro fato é o canal aberto para outros clientes ou pessoas interessadas no produto poderem falar abertamente sobre vantagens e desvantagens, satisfação ou desejo (um ótimo ambiente de pesquisa também).

Como isso vai evoluir, só o tempo vai dizer. Mas ao analisar os primeiros resultados da ação, é impressionante a capacidade do fato (a campanha de mídia social) gerar repercussão muito rápido. E porque isso?

Como analisei num post anterior (o valor de uma tuitada) a capacidade de algumas pessoas em proliferar mensagens através das redes será cada vez mais importante para as marcas.

Me parece que as pessoas inicialmente estão mais interessadas na curiosidade de ver um blogueiro que elas conhecem ou já ouviram falar, em participar desse reality show. E isso é maior do que o interesse pelo produto ou a marca em si. E digo isso baseado numa comparação matemática: a métrica de retuits gerados pelo @interney (apenas 7 indicações) e @crisdias (22 retweets).

No Tweet de @interney ele fala da campanha e do produto. No do @crisdias ele é sagaz e ressuscita a polêmica de blogueiro ser pago para falar de um produto. (E o @interney tem 3 vezes mais seguidores que o @crisdias). Mas em menos de 4 horas após escrever no Twitter, @criasdias conseguiu gerar mais de 1.400 visitas ao blog do produto.

Qual o valor disso levando em consideração o modelo de click-through em mídia online (banners)? Faço uma estimativa de R$ 14 mil reais em mídia, simplesmente por fazer um depoimento. (entenda mais sobre essa estimativa)

Ao analisar a média do @crisdias no Twitter, cheguei a um volume médio de 200 a 300 clicks no seus tweets. Ou seja, se ele escrever sobre a experiência com o carro de 20 a 30 tweets no mês isso pode representar R$ 80 mil reais em mídia (entenda essa conta). Ou seja, R$ 100 mil reais de ROI no primeiro mês do projeto.

Isso é mídia social: usar as pessoas como o veículo de propagação. E a propaganda vai continuar comprando ou alugando a credibilidade das pessoas, como já vem fazendo desde que propaganda é propaganda. A diferença está em como fazer isso no modelo em rede.

Mas diz ai Cris, quanto custa o aluguel?

P.S. acompanhe o que a tuitosfera está falando sobre isso