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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Rede Social Digital e a Convergência das Mídias

Acabei de assistir o vídeo muito interessante do novo browser Rock Melt. Vale apena assistir o vídeo de apresentação do novo browser Rock Melt - Vídeo Youtube

Fiz o meu cadastro no site Rock Melt, mas ainda não tive acesso ao software (tô esperando o retorno deles, fico na expectativa de testa-lo!)

Uma coisa bacana do vídeo é a evidencia da web social, que se torna cada vez mais comum pra nós, usuários de Internet e rede sociais. O que o vídeo me fez pensar foi como isso vai crescer e atingir quase toda população no país em diferentes faixas etárias. O novo browser torna essa coisa de compartilhar e socializar o que se faz no computador uma coisa muito intuitiva.

Ou seja, tornar sua rotina baseada em rede social digital será cada vez mais comum, e talvez necessário para conseguir manter seus laços sociais, e quem sabe até mesmo requisito para manter-se economicamente ativo.

Um indicativo importante dessa realidade em terras capixabas é perceber que o principal Grupo de Comunicação do Espírito Santo, A Rede Gazeta, começou a acelerar o processo de convergência de seus veículos de comunicação: TV, rádio, impresso, portal... percebo uma corrida no sentido de integrar os meios. Mas o fato novo nos últimos dias é a ampla citação das Redes Sociais, principalmente o impresso, e sobre isso destaco:
  • O novo posicionamento do Jornal e seus Classificados: conteúdo transmídia (Internet, impresso, Celular e Redes Sociais). Agora o seu anúncio de classificados é multiplataforma. O mais interessante é o argumento de integração com as redes sociais, o que achei forçado (apela pra dizer que é moderno!). Integração com as Redes Sociais é o seu anuncio virar uma página web (chamado de hotsite) em que o anunciante pode divulgar através do seus próprios perfis (ou seja, quem vai divulgar isso é vc mesmo!!!)
  • Muitas pautas no Jornal Impresso com matérias sobre usuários de redes sociais e seus comportamentos. (Tentativa do jornal renovar base de leitores? Ou retratar a realidade?)
Ou seja, quando o maior Grupo de Mídia começa a usar a Rede Social como argumento para vender o velho e antigo classificados, podemos acreditar que esse argumento tem valor no discurso! Principalmente porque os maiores compradores desse produto não usam twitter, facebook, nem Orkut!

Rede Social Digital: isso vai fazer muita diferença na forma de pensar comunicação, e muitos desafios vão surgir. Quais serão esses? Minha opinião: produzir conteúdos transmídia, criar serviços baseados em inteligência coletiva, segmentar públicos e formar comunidades, criar idéias e causas que mobilizam pessoas, e monitorar tendências, novos comportamentos e nichos.

E ai, qual a sua opinião sobre os próximos desafios dessa Convergência?

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Mobilização Social: o poder do simples e autêntico

Assisti nesta terça (dia 06/07) a cobertura jornalística na TV do início oficial da campanha eleitoral à presidência. Entre tudo que foi dito sobre os candidatos, me chamou muito atenção a estratégia do PV e de Marina da Silva.

Achei muito interessante a idéia de iniciar sua campanha numa casa simples, inaugurando o que foi chamado de “a primeira Casa de Marina”. Essa é a estratégia do PV de multiplicar diversos centros de mobilização de voluntários e militantes pelo país. Acredito que por trás dessa simplicidade existe muita força: o poder de multiplicação e mobilização.

Na minha visão, esse gesto simples dá um tom diferente do que estamos acostumados a ver. Ainda predomina a idéia de que estar preparado para vencer é preciso ter grandes palanques, de uma grande central, de uma grande estrutura, paradigmas associados a estruturas piramidais e hierárquicas. Isso é um modelo baseado em escassez.

O conceito da Casa de Marina é poderoso porque explora a força da simplicidade e por isso torna possível multiplicar esse conceito entre todas as pessoas que forem conquistadas e estiverem engajadas em sua campanha. E de tão simples, qualquer pessoa pode fazer o seu próprio comitê (A Casa de Marina). De repente, se isso pega, prolifera sem controle, sem a dependência de um sistema central.

Além da facilidade de implantação, o conceito traz uma mudança de postura, está mais próxima de uma visão de descentralização ( rede distribuída) onde o poder do sistema está em não depender de um ponto central. A fragmentação e dinâmica descentralizada é que garante a robustez do sistema. Isso é um modelo baseado em abundância.

Também observo que essa simplicidade é a característica que transparece na própria candidata, o que traz outro elemento muito poderoso para mobilizar pessoas: autenticidade. Observei no site da campanha dela, fica marcante na minha visão autenticidade, coerência com o discurso do PV (sustentabilidade) e com a história da candidata. Marina me parece ter muito mais a cara do Partido Verde do que a cara do PT, de onde ela saiu.

Isso aqui não é um discurso a favor do partido e de sua candidata, esse relato é apenas uma reflexão sobre uma estratégia de marketing político, que em minha opinião, tem elementos que me chamam atenção para ficar de olho no rumo da disputa eleitoral. Também ainda é muito prematuro para identificar de fato o valor prático da idéia, que ainda é embrionária e ainda pode estar sendo mantida de forma maquiada, pela própria equipe de marketing ou comitê de campanha.

Será nessa eleição que a Internet poderá fazer uma grande diferença? Na largada oficial da eleição, desconfio que essa diferença pode ser em benefício de uma candidata com apenas 9% da intenção de voto, com o menor volume de investimentos previstos e o menor espaço de TV entre os principais candidatos.

P.S.: A solução está no como, não em quem vamos eleger
Não acredito que existe um candidato ou um partido que vão fazer a mudança no país. A mudança é um processo, por isso é preciso analisar e prestar atenção nos meios, na forma como estamos conduzindo o processo democrático. O foco está nas estruturas, nos modelos e dinâmicas que usamos para manter o nosso estado democrático. Por isso, participe, seja um militante, partidário ou voluntário do seu candidato, seja ele quem for. Esse é o começo da mudança.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Os líderes das Organizações nas Redes Sociais


Muito podemos argumentar sobre o poder da cultura de rede dentro das organizações, e como é determinante a presença da alta gestão nesse desenvolvimento.

A presença do Abílio Diniz no Twitter para esclarecer o posicionamento da organização em relação a crise de imagem do Supermercados Extra com a publicação de um anúncio errado pelo Jornal Folha de SP, já é um forte argumento nesse sentido.

Por mais que a empresa (o supermercado) tenha publicado no seu Twitter um esclarecimento sobre o fato, a figura de credibilidade e liderança do Abílio Diniz gerou uma onda de repercussão positiva que ajuda a minimizar a crise (exemplos: o que o Marcelo Tas e IDG Now publicaram logo após tweet do Diniz)

São nos momentos de crise que os líderes das organizações e as pessoas mais influentes junto a opinião público podem interceder positivamente e atuar como interlocutores.

E ai fica uma boa reflexão: basta ter perfis corporativos nas redes para gerenciar crises de imagem? Não é mais legítimo aproximar as pessoas da organização e suas lideranças c/ a opinião pública através das redes sociais?

E os líderes de sua organização, estão presentes e disponíveis a exercer esse papel?

P.S. será que em breve vamos assistir via Twitter negociações de crises diplomáticas entre as grandes nações? Veja o retweet do Presidente Obama sobre as boas vindas da Casa Branca à Presidencia da Russia no Twitter.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Quem financia a construção do seu capital social?

Após ler o post do Observatório da Imprensa, "Jornalistas vivem situação esquizofrênica na transição para a era digital", fiquei pensando sobre como estão emergindo pessoas que estão se transformando em fontes de informação, o que antes era um privilégio da imprensa.

Destaco 2 pontos desse post:
1 - "a essência do jornalismo pode ser praticada fora da industria da comunicação, graças à Web."
2 - "os jornalistas devem se preocupar é com o seu próprio modelo de negócio"

Sem dúvida, algumas pessoas e empresas fora da área de comunicação estão virando fontes de informação, alguns até mesmo c/ muita qualidade. Mas quem banca essa estrutura? Observo pessoas que usam muito tempo e esforço, inclusive horas pagas pela empresa onde trabalham para exercer essa atividade de produzir e/ou apenas repassar informação, enquanto na verdade deixam de exercer suas atividades profissionais.

E tudo isso começa em nome de capital social, pois essa é a principal moeda da rede. Mas capital social para quem? Para o indivíduo? Mas quem paga o capital financeiro que sustenta a construção desse capital social? Esse é o ponto crítico que não é sustentável.

O post do Observatório sugere que está na hora dos jornalistas buscarem o seu próprio modelo de negócio, ou seja, não depender do modelo de negócio das empresas ondem trabalham. Fica a pergunta a ser respondida: o jornalismo será uma atividade cada vez mais autônoma?

Outra vertente relacionada a esse esforço individual de buscar informação, produzir e distribuir através das redes sociais está a visão do aprendizado contínuo e colaborativo em rede. Sobre essa perspectiva, leia o artigo do Augusto Franco sobre Auto-didatismo e Aprendizagem Livre . Acredito que o conhecimento estará mesmo relacionada a atividade constante de usar as redes sociais para buscar conhecimento, compartilhar, distribuir, colaborar... ou seja, construir capital social.

Mas minha reflexão parte da visão empresarial que tem como base os princípios do resultado financeiro, busca por eficiência, o lucro!

As organizações precisam se adequar a essa situação, refletindo como permitir que seus colaboradores possam investir parte do seu tempo para construir capital social e que isso possa estar alinhado aos interesses da organização, tanto do ponto de vista de reputação, presença mercadológica, quanto capacidade de aprender e adquirir conhecimento aplicados ao seu negócio.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Capital Social como foco dos projetos de Redes Sociais

Todo o esforço de utilizar as redes sociais em projetos de marketing e comunicação devem ser pautados pela construção de capital social. Essa convicção ficou ainda maior após a realização do 1o. workshop sobre Redes Sociais, onde o foco das discussões mostrou um horizonte muito além do uso de sites de relacionamentos e realização de ações de marketing na Internet.

Capital Social
Mas o que é capital social? As redes sociais são formadas pelos laços sociais formados por pessoas, e o capital social é a soma dos recursos formados a partir desses laços sociais. E o que são esses recursos? Tudo aquilo que as pessoas podem utilizar em benefício coletivo ou pessoal.

Coloque um grupo de pessoas para conversar, interagir, colaborar... ao fazer isso essas pessoas estão criando capital social: informações, conhecimento, reputação, conexões, looby, indicações, influencia... etc.

E porque a construção de capital social deve ser o foco dos projetos em Redes Sociais? Porque o elemento que dá sustentabilidade às relações sociais é a confiança. Os laços sociais sem confiança são fracos e estabelecem vínculos superficiais. Capital social é fundamentalmente confiança, e esse é um ativo que as instituições não conseguem construir utilizando apenas publicidade e propaganda.

RP é diferente de PP
O paradoxo é que a grande motivação para usar as redes sociais vem do desejo de atender necessidades de marketing = fazer branding, anunciar produtos, criar audiências, promover, vender! Nenhum problema quanto a isso, mas acredito que a motivação deveria partir das áreas de relacionamento institucional, e as motivações dessas áreas são: imagem institucional, canais de relacionamento, reputação, opinião pública.

O foco está nas relações públicas, no desenvolvimento de processos orientados ao relacionamento e pautados pela acessibilidade, disponibilidade e interesse genuíno por aproximação.

E a fronteira para o marketing é utilizar o capital social existente para então monetiza-lo! Pensando assim, mudamos muita coisa sobre as propostas existentes para uso das redes sociais. Mais do que criar projetos, é preciso criar uma cultura empresarial orientada as novas dinâmicas sociais que as redes digitais estão moldando.

terça-feira, 28 de julho de 2009

O valor da Cultura Digital nas Organizações

A motivação para escrever esse post veio da experiência do Sebrae/ES. Alguém de lá criou uma lista de e-mails no Google Groups com os e-mails de todos os consultores cadastrados no Banco de Dados da empresa.

Bacana! Boa oportunidade para o Sebrae/ES de concentrar a comunicação através de uma ferramenta simples e BARATA, pois é de graça!

Mas isso gerou um problema! Pois a forma como a lista foi criada permite que todos possam enviar e-mails, e dessa forma, no dia após a criação da lista alguém envia para a lista uma mensagem sobre um show!!! E em seguida começa uma intensa troca de e-mails com reclamações e discussão sobre uso inapropriado da lista. Então, algumas pessoas já pediram para sair da lista... e a boa intenção de quem criou a lista pode ir por água abaixo, simplesmente por uma questão simples de configuração da ferramenta!

Bom, isso tudo poderia ser evitado se existisse mais cultura digital dentro das organizações. Esse é um exemplo simples, existem muitos outros que acompanho quase que diariamente que mostram que muita gente está usando ferramentas Web 2.0 sem ter cultura digital, sem preparo adequado e sem planejamento.

A febre do Twitter e crescimento das Redes Sociais no Brasil está atraindo o interesse das empresas em fazer uso dessas novas ferramentas. A grande vantagem está na facilidade de aquisição dessas ferramentas, pois a maioria está disponível gratuitamente! Criar um perfil no Orkut, no Twitter, um blog, montar sua rede social no Ning, criar um lista de e-mails no Google Groups... dá pra fazer muita coisa de graça!

O problema está em instrumentalizar a organização com ferramentas sem considerar nisso o desenvolvimento de Cultura Digital, acompanhada de políticas e diretrizes.

Chamo de Cultura Digital é a capacidade de entender as dinâmicas da Web e pensar como isso pode funcionar para o negócio da empresa! E essa cultura pode ser desenvolvida com:
  • Capacitação: cursos, treinamentos, participação em eventos, workshops, etc...
  • Experiências: Colocar em ação! Mas com planejamento, objetivos, foco em resultados mas também orientado a aprendizagem! Isso funciona bem com projetos pilotos assistidos!
  • Coaching / Mentoring: envolver executivos e alta gestão no processo de vivenciar e aprender sobre essas novas dinâmicas da Web.
  • Benchmark: busca empresas que estão avançadas nessa cultura digital, e observar qual a política da empresa em relação as novas tecnologias digitais. Não dá pra ficar na superficialidade da ação, da campanha, do site, do case! Tem que entender a cultura que permitiu isso acontecer! (provavelmente vamos encontrar uma cultura organizacional orientada a inovação)
  • Pessoas: não dá para fazer nada sem investir nas pessoas e em educação! E isso também envolver criar as condições adequadas (clima, infra-estrutura, motivação, etc)
  • Diretrizes e Processos: documentar e divulgar dentro da organização padrões e formas de agir em diferentes circuntâncias para alinhar esforços individuais e localizados com o foco e interesses da organizaçao.
O melhor investimento que uma organização pode fazer na Internet e nas Novas Mídias é desenvolver cultura digital! É entender o que é isso de Web 2.0 e Redes Sociais, como funciona, para que serve e como isso pode funcionar para o negócio!

Momento propaganda: Conheça o curso de Marketing Digital que criei para atender justamente a clientes da e-brand nessa etapa inicial de capacitação. Temos outros formatos de treinamento, coaching e mentoring.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Quanto vale uma Tuitada?

Pessoal,

nos últimos dias passei mais tempo acompanhando o twitter de perto com o objetivo claro de entender as dinâmicas em torno dessa rede.

Estou surpreso com o potencial para criar boas audiências. Fazendo uso do http://migre.me comecei a medir o resultado no clique.

De 5 posts (seja com o perfil da e-brand ou o meu) cheguei a alcançar 29 cliques! Isso representa mais de 10% de retorno quase que instantaneamente. O menor ficou com 9 cliques. Os números dos posts foram 29, 28, 28, 11 e 9 cliques.

O marcelotas (Uma lenda da TV e agora no CQC) alcança um pico de 4.187 cliques em um post. Vc sabe quando isso vale em mídia de banner online??????? 800 mil views ou quase R$ 40 mil reais considerando custo de mídia num portal. (nesse cálculo considerei 0,5% de taxa de clique em banners, e o CPM com o valor de R$ 50,00)

Ele possui quase 40 mil seguidores, e agora possui um jabá da Telefonica no seu perfil do Twitter. Quanto será que custou isso?

O que isso significa? Que marcas e principalmente PESSOAS serão cada vez mais importantes e influentes, e algumas poucas serão mais importantes do que veículos de comunicação. Fato consumado!

É preciso começar a dedicar mais tempo e esforço intelectual para entrar de cabeça nesse novo mundo. Ficar perdendo tempo no Twitter não tem valor nenhum para um profissional, mas aprender e ajudar a criar o novo, SIM ISSO TEM MUITO VALOR!

P.S. Essa reflexão me fez tomar a decisão de criar esse blog! Chega de apenas fazer download, viva a cultura do UPLOAD.