quinta-feira, 28 de março de 2013
Vem.ai : a dose de otimismo e inteligência que o mercado precisa
segunda-feira, 4 de março de 2013
Aprender a pensar, aprender a resolver problemas
O vídeo abaixo me ajudou a atender melhor como minha formação em computação foi fundamental para trabalhar com marketing e comunicação.
Acredito que muita gente tem medo de tecnologia. Usa a desculpa que não conhece para não se envolver e fazer tirar proveito das possibilidades que ela oferece. A comunicação está sendo inflluenciada cada vez mais por plataformas tecnógicas e dispositivos com alta tecnologia. Não conhecer sobre tecnologia, é limitar sua capacidade de atuação.
Saber programar me ensinou a avaliar padrões e construir processos e, principalmente, saber resolver problemas com uma lógica bem definida.
E o contato com o mundo do marketing e da propaganda me fez entender que o papel de uma agência não é ser criativa. É usar a criatividade para resolver problemas.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Gestão e rentabilidade das agências de propaganda
Nunca estivemos tão próximos de uma transição importante no mercado de publicidade. Diante do crescimento da Internet e novas demandas de serviços que vão além da tradicional propaganda, muitas agencias estão com um nó na cabeça: Como rentabilizar a partir dos serviços baseados em plataformas digitais, conteúdo e inovação?
Grande parte da receita das agências está atrelada a veiculação de anúncios, mas a exigência por serviços de qualidade, prontidão e principalmente inovação demandam altos custos com prestação de serviço. E agora?
No setor privado, as agências começam a realizar adequações nos formatos de remuneração, mas isso ainda é exceção a regra. Mas, de maneira geral, a prática ainda não está fundamentada numa gestão econômica que garanta controle sobre a rentabilidade do negócio.
Cito o trecho do e-mail que recebi de um colega empresário dono de agência “... a remuneração clássica 20%, 15% e fee, está com os dias contados... Fundamental a apropriação de custos dos serviços para manutenção da ética e padrões adequados na prestação dos serviços.” E ele dá a receita de qual caminho seguir: treinamentos, upgrade de software com a inclusão de time Sheet e outras ferramentas...isso é foco nas técnicas de apropriação de custos (gestão econômica)
Parece tão óbvio, mas muita agência ainda não controla o custeio dos seus serviços. Se não faz isso, como é que é possível formar preço e controlar margem de lucro?
E no momento que o mercado de propaganda passa por mudanças provocadas pelo crescimento da Internet e novas ferramentas de comunicação, substitutos surgem no mercado agregando valor na prestação de serviços. Isso reconfigura totalmente o jogo baseado em comissão de veiculação.
Esse é o ponto inicial da transição: transformar o modelo que depende do agenciamento de mídia, para novos modelos baseados em remuneração por serviço. Esses novos modelos devem preservar a prestação de serviço: atender, planejar, criar, inovar, assessorar, e até ensinar. É isso que uma agência entrega como serviço.
E vale citar que é preciso transformar essa realidade no setor privado no curtíssimo prazo, mas olhar para o setor público, que é responsável por 30% do volume de investimentos em publicidade nos mercados regionais. Quando chegar o momento em que a compra de mídia das instituições públicas deixar de passar pelas agências, já imaginou o impacto?
É preciso mudar esse cenário. Modelo de remuneração e gestão são apenas pontos iniciais, pois vão acabar com a concorrência predatória (tudo sempre mais barato!). Mas é preciso ir além: qualificar e ampliar os espaços de atuação de forma sistemática, tornar o papel das agências mais relevantes em sua prestação de serviço (o serviço, não o volume de veiculação). E isso só será conquistado fortalecendo o papel de liderança das agências na indústria de comunicação, mas isso é pauta para outro post.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Rede Social Digital e a Convergência das Mídias
Fiz o meu cadastro no site Rock Melt, mas ainda não tive acesso ao software (tô esperando o retorno deles, fico na expectativa de testa-lo!)
Uma coisa bacana do vídeo é a evidencia da web social, que se torna cada vez mais comum pra nós, usuários de Internet e rede sociais. O que o vídeo me fez pensar foi como isso vai crescer e atingir quase toda população no país em diferentes faixas etárias. O novo browser torna essa coisa de compartilhar e socializar o que se faz no computador uma coisa muito intuitiva.
Ou seja, tornar sua rotina baseada em rede social digital será cada vez mais comum, e talvez necessário para conseguir manter seus laços sociais, e quem sabe até mesmo requisito para manter-se economicamente ativo.
Um indicativo importante dessa realidade em terras capixabas é perceber que o principal Grupo de Comunicação do Espírito Santo, A Rede Gazeta, começou a acelerar o processo de convergência de seus veículos de comunicação: TV, rádio, impresso, portal... percebo uma corrida no sentido de integrar os meios. Mas o fato novo nos últimos dias é a ampla citação das Redes Sociais, principalmente o impresso, e sobre isso destaco:
- O novo posicionamento do Jornal e seus Classificados: conteúdo transmídia (Internet, impresso, Celular e Redes Sociais). Agora o seu anúncio de classificados é multiplataforma. O mais interessante é o argumento de integração com as redes sociais, o que achei forçado (apela pra dizer que é moderno!). Integração com as Redes Sociais é o seu anuncio virar uma página web (chamado de hotsite) em que o anunciante pode divulgar através do seus próprios perfis (ou seja, quem vai divulgar isso é vc mesmo!!!)
- Muitas pautas no Jornal Impresso com matérias sobre usuários de redes sociais e seus comportamentos. (Tentativa do jornal renovar base de leitores? Ou retratar a realidade?)
Rede Social Digital: isso vai fazer muita diferença na forma de pensar comunicação, e muitos desafios vão surgir. Quais serão esses? Minha opinião: produzir conteúdos transmídia, criar serviços baseados em inteligência coletiva, segmentar públicos e formar comunidades, criar idéias e causas que mobilizam pessoas, e monitorar tendências, novos comportamentos e nichos.
E ai, qual a sua opinião sobre os próximos desafios dessa Convergência?
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Mobilização Social: o poder do simples e autêntico
Achei muito interessante a idéia de iniciar sua campanha numa casa simples, inaugurando o que foi chamado de “a primeira Casa de Marina”. Essa é a estratégia do PV de multiplicar diversos centros de mobilização de voluntários e militantes pelo país. Acredito que por trás dessa simplicidade existe muita força: o poder de multiplicação e mobilização.
Na minha visão, esse gesto simples dá um tom diferente do que estamos acostumados a ver. Ainda predomina a idéia de que estar preparado para vencer é preciso ter grandes palanques, de uma grande central, de uma grande estrutura, paradigmas associados a estruturas piramidais e hierárquicas. Isso é um modelo baseado em escassez.
O conceito da Casa de Marina é poderoso porque explora a força da simplicidade e por isso torna possível multiplicar esse conceito entre todas as pessoas que forem conquistadas e estiverem engajadas em sua campanha. E de tão simples, qualquer pessoa pode fazer o seu próprio comitê (A Casa de Marina). De repente, se isso pega, prolifera sem controle, sem a dependência de um sistema central.
Além da facilidade de implantação, o conceito traz uma mudança de postura, está mais próxima de uma visão de descentralização ( rede distribuída) onde o poder do sistema está em não depender de um ponto central. A fragmentação e dinâmica descentralizada é que garante a robustez do sistema. Isso é um modelo baseado em abundância.
Também observo que essa simplicidade é a característica que transparece na própria candidata, o que traz outro elemento muito poderoso para mobilizar pessoas: autenticidade. Observei no site da campanha dela, fica marcante na minha visão autenticidade, coerência com o discurso do PV (sustentabilidade) e com a história da candidata. Marina me parece ter muito mais a cara do Partido Verde do que a cara do PT, de onde ela saiu.
Isso aqui não é um discurso a favor do partido e de sua candidata, esse relato é apenas uma reflexão sobre uma estratégia de marketing político, que em minha opinião, tem elementos que me chamam atenção para ficar de olho no rumo da disputa eleitoral. Também ainda é muito prematuro para identificar de fato o valor prático da idéia, que ainda é embrionária e ainda pode estar sendo mantida de forma maquiada, pela própria equipe de marketing ou comitê de campanha.
Será nessa eleição que a Internet poderá fazer uma grande diferença? Na largada oficial da eleição, desconfio que essa diferença pode ser em benefício de uma candidata com apenas 9% da intenção de voto, com o menor volume de investimentos previstos e o menor espaço de TV entre os principais candidatos.
P.S.: A solução está no como, não em quem vamos eleger
Não acredito que existe um candidato ou um partido que vão fazer a mudança no país. A mudança é um processo, por isso é preciso analisar e prestar atenção nos meios, na forma como estamos conduzindo o processo democrático. O foco está nas estruturas, nos modelos e dinâmicas que usamos para manter o nosso estado democrático. Por isso, participe, seja um militante, partidário ou voluntário do seu candidato, seja ele quem for. Esse é o começo da mudança.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Os líderes das Organizações nas Redes Sociais

Muito podemos argumentar sobre o poder da cultura de rede dentro das organizações, e como é determinante a presença da alta gestão nesse desenvolvimento.
A presença do Abílio Diniz no Twitter para esclarecer o posicionamento da organização em relação a crise de imagem do Supermercados Extra com a publicação de um anúncio errado pelo Jornal Folha de SP, já é um forte argumento nesse sentido.
Por mais que a empresa (o supermercado) tenha publicado no seu Twitter um esclarecimento sobre o fato, a figura de credibilidade e liderança do Abílio Diniz gerou uma onda de repercussão positiva que ajuda a minimizar a crise (exemplos: o que o Marcelo Tas e IDG Now publicaram logo após tweet do Diniz)
São nos momentos de crise que os líderes das organizações e as pessoas mais influentes junto a opinião público podem interceder positivamente e atuar como interlocutores.
E ai fica uma boa reflexão: basta ter perfis corporativos nas redes para gerenciar crises de imagem? Não é mais legítimo aproximar as pessoas da organização e suas lideranças c/ a opinião pública através das redes sociais?
E os líderes de sua organização, estão presentes e disponíveis a exercer esse papel?
P.S. será que em breve vamos assistir via Twitter negociações de crises diplomáticas entre as grandes nações? Veja o retweet do Presidente Obama sobre as boas vindas da Casa Branca à Presidencia da Russia no Twitter.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Quem financia a construção do seu capital social?
Destaco 2 pontos desse post:
1 - "a essência do jornalismo pode ser praticada fora da industria da comunicação, graças à Web."
2 - "os jornalistas devem se preocupar é com o seu próprio modelo de negócio"
Sem dúvida, algumas pessoas e empresas fora da área de comunicação estão virando fontes de informação, alguns até mesmo c/ muita qualidade. Mas quem banca essa estrutura? Observo pessoas que usam muito tempo e esforço, inclusive horas pagas pela empresa onde trabalham para exercer essa atividade de produzir e/ou apenas repassar informação, enquanto na verdade deixam de exercer suas atividades profissionais.
E tudo isso começa em nome de capital social, pois essa é a principal moeda da rede. Mas capital social para quem? Para o indivíduo? Mas quem paga o capital financeiro que sustenta a construção desse capital social? Esse é o ponto crítico que não é sustentável.
O post do Observatório sugere que está na hora dos jornalistas buscarem o seu próprio modelo de negócio, ou seja, não depender do modelo de negócio das empresas ondem trabalham. Fica a pergunta a ser respondida: o jornalismo será uma atividade cada vez mais autônoma?
Outra vertente relacionada a esse esforço individual de buscar informação, produzir e distribuir através das redes sociais está a visão do aprendizado contínuo e colaborativo em rede. Sobre essa perspectiva, leia o artigo do Augusto Franco sobre Auto-didatismo e Aprendizagem Livre . Acredito que o conhecimento estará mesmo relacionada a atividade constante de usar as redes sociais para buscar conhecimento, compartilhar, distribuir, colaborar... ou seja, construir capital social.
Mas minha reflexão parte da visão empresarial que tem como base os princípios do resultado financeiro, busca por eficiência, o lucro!
As organizações precisam se adequar a essa situação, refletindo como permitir que seus colaboradores possam investir parte do seu tempo para construir capital social e que isso possa estar alinhado aos interesses da organização, tanto do ponto de vista de reputação, presença mercadológica, quanto capacidade de aprender e adquirir conhecimento aplicados ao seu negócio.