segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Aplicativo de Orientação Profissional


Agora, toda escola vai poder ter um programa de orientação vocacional através de um aplicativo super bacana criado pela startup KUAU.

E o melhor de tudo: O aplicativo é gratuito! Toda escola (privada ou pública) pode solicitar o acesso sem nenhum taxa ou cobrança, pois a sustentabilidade da plataforma vem das faculdades que pagam para criar relacionamento com as escolas e alunos, transformando o aplicativo numa Feira das Profissões na era do smartphone.

O aplicativo do Kuau permite que a escola ofereça aos seus alunos do Ensino Médio uma jornada completa que detalha como é na faculdade, no mercado de trabalho e a evolução da profissão.

O que é muito legal do aplicativo é que todos conteúdos são em vídeos curtos com depoimento de universitários, recém formados e profissionais mais experientes.


Escolha da Profissão

O trabalho de Orientação Profissional tem o propósito de auxiliar o jovem no processo de reflexão e decisão sobre a escolha da profissão, o que envolve também a escolha do curso universitário. Esse processo deve promover o autoconhecimento, estabelecendo uma visão sobre interesses, gostos e aptidões, e oferecendo informações sobre mercado de trabalho, profissões e Instituições de Ensino Superior.


Esse processo deve contribuir para que o jovem faça uma escolha com maior autonomia e responsabilidade, ao compreender os fatores que influenciam a sua escolha. É uma decisão que implica em refletir sobre o lugar em que se deseja trabalhar, a rotina de trabalho, as pessoas com quem vai se relacionar e o retorno que vai obter por meio desta profissão. 

Fácil de usar e os alunos amam

Confira o vídeo com o depoimento de alunos que já usaram a plataforma. Já são centenas de escolas e milhares de alunos em todo Brasil.





Desafio das Escolas

A escolha da profissão coincide com a fase da adolescência, momento em que o indivíduo está definindo sua identidade. Em meio a esse momento de descobertas, incertezas e receios, cabe a ele escolher uma profissão. E o adolescente realiza essa escolha, na maioria dos casos, sem ter plena consciência das influências por ele sofridas e, principalmente, sem ter muitas informações sobre a profissão que está escolhendo.

O desafio das escolas é viabilizar um processo completo de Orientação Profissional em função da escassez de recursos financeiros, turmas com muitos alunos, alta carga horária de estudos e a influencia da tecnologia. 

A tecnologia digital está influenciando um novo comportamento de consumo superficial e amplamente diversificado de informações, mas com pouco aprofundamento, o que pode refletir, também, em seus processos de escolha profissional. Esse comportamento pode ser entendido a partir do conceito de “modernidade líquida”, que é caracterizada pela efemeridade, distanciamento, superficialidade do conhecimento e do entendimento dos sujeitos acerca do mundo e de si mesmos, e o conceito de geração zapping (ou geração Z), que demonstra o comportamento característico dessa geração de alternar rapidamente e repetidamente de atividades e responder a diversos estímulos simultâneos.

Metodologia Inovadora

O aplicativo funciona para os estudantes do ensino médio como uma jornada de informação sobre diversas profissões e cursos que são apresentados através de conteúdos em formato de vídeo. O estudante faz o download do aplicativo ou acessa através do web site, escolhe os cursos que deseja conhecer e passa então a ter acesso a uma galeria de vídeos. A cada vídeo assistido, o estudante responde um “Feedback”, que consiste de uma pergunta sobre interesse, competência ou habilidade relacionada à profissão ou ao curso. Essa resposta vai aumentar ou diminuir o grau de afinidade dele e é apresentado no “Termômetro de Afinidade”. 

O Termômetro de Afinidade ajuda os estudantes a refletirem sobre o seu grau de afinidade com aos cursos.  Esse recurso disponibiliza de uma maneira fácil e visual a soma dos feedbacks positivos e negativos para cada curso, facilitando a comparação. 


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

CRIATIVIDADE QUE TRANSFORMA

O Festival Colibri chega a sua 27ª edição como o mais tradicional prêmio de propaganda regional do Brasil, oferecendo ao mercado de comunicação e marketing palestras, networking e oportunidade de negócios. O tema dessa edição é “Criatividade que Transforma” que tem o propósito de destacar a capacidade criativa da propaganda capixaba e debater o papel das agências como agentes de inovação num momento de importantes transformações.

O negócio de uma agência de propaganda sempre esteve ligado à promoção do consumo e a construção de marcas e produtos. A propaganda é uma atividade muito relevante para a economia, afinal, o estimulo ao consumo e a criação de bens culturais é fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade baseada em consumo.

Mas o mundo começa a refletir sobre a sustentabilidade do modelo econômico vigente, e as marcas estão diante de uma sociedade que está repensando a sua relação com o consumo. O marketing enfrenta o desafio de definir propósitos que possam contribuir de forma direta na construção de uma sociedade mais verde, ética e cidadã.

A comunicação vive um momento de grande evolução com o surgimento de novas tecnologias e a proliferação de novos modelos e formatos de mídia. É preciso inovar para se adaptar a uma realidade da comunicação multiplataforma e cada vez mais digital. O que importa para as marcas é o sentimento que o seu público expressa por ela, e o tradicional papel da agência de propaganda em criar comerciais evoluiu para uma nova realidade do diálogo e do engajamento.


Nesse cenário de grandes desafios, a competência criativa aliada à capacidade de sintetizar com precisão o comportamento do consumidor tornam as agências parceiros estratégicos das marcas na busca pela inovação, capazes de explorar novas áreas do conhecimento e novos recursos tecnológicos para criar soluções inusitadas, sem perder de vista a busca pela efetividade. Um parceiro capaz de orquestrar essa simbiose entre arte e ciência.

Artigo publicado em A GAZETA


sexta-feira, 12 de julho de 2013

A propaganda pode ser feita para dialogar

A Folha criou um comercial de TV chamado "Siga a Folha" que é uma peça de marketing para se posicionar diante do cenário das manifestações. E agora, o jornal aquece um debate que critica a própria mídia. (veja artigo da Ombudsman da Folha que critica o comercial)

Se a ideia foi usar o comercial para começar um debate, posso chamar a iniciativa de ambiciosa! Esse será um bom exemplo que mostra a tendência de integrar a propaganda e as relações públicas na construção de marca. A pauta das manifestações também incluiu a mídia, questionando a postura de jornalistas e veículos de comunicação. Começar um diálogo sobre o tema, é a postura mais que adequada para ajudar a resgatar a relação de confiança que deve existir entre a sociedade e a imprensa.



Caso contrário, se a iniciativa começa e termina no comercial de TV, se a ideia foi apenas a sacada publicitária para "aparecer", me desculpe Nizan, me desculpe Folha, mas penso que o comercial é um tiro no pé.

O que interessa para a marca não é o que ela diz sobre si mesma, mais relevante é o sentimento que o seu público expressa por ela.Por isso, as relações públicas ganham cada vez mais relevância nas estratégias para construir marcas. E o tradicional papel da agência de propaganda em criar comerciais precisa evoluir para a construção de diálogo e engajamento, porque agora são as pessoas que estão no controle das mensagens. O jogo não é conquistar seguidores, o desafio é ganhar cumplicidade e respeito.

E agora que o comercial está no ar, a diferença entre o céu e o inferno será a capacidade de abrir um diálogo franco sobre a necessidade de novos caminhos para o jornalismo e a mídia. O mínimo que as pessoas esperam de um jornal não é a genialidade do seu marketing, mas um desejo verdadeiro de conquistar a confiança do leitor.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Um jingle para mudar o país

Além do debate político, acho que existe uma reflexão importante para o marketing: o país quer mudanças, mas qual é o papel da minha marca nisso?

Essa reflexão tem ligação com o vídeo documentário que desenvolvemos ano passado sobre causas coletivas - Marketing do Engajamento

E logo abaixo, o artigo que escrevi e foi publicado no Jornal A GAZETA (Coluna Opinião - 22/06/2013)



Um jingle para mudar o país 

A campanha publicitária criada pela FIAT com o jingle “Vem para a rua” tinha o objetivo de celebrar a Copa das Confederações no país, aproveitando a ideia tradicional de que somos uma pátria de chuteiras. Em comerciais que foram exibidos em larga escala, a mensagem é “Vem pra rua, por que a rua é a maior arquibancada no Brasil”.

A fórmula tradicional do marketing é aproximar marcas e estimular o consumo associado a apelos emocionais ou benefícios tangíveis de um produto. E a propaganda muitas vezes utiliza a cultura popular para compor o universo da mensagem, e na era das mídias sociais, é cada vez mais comum usar o que acontece na rede como fonte principal de inspiração para as campanhas.

Mas desta vez parece que os papéis se inverteram. A campanha publicitária viu seu conceito sendo apropriado pela população na onda de protestos em todo país, que, inclusive, questiona os altos investimentos realizados na construção dos estádios da copa. “Vem pra rua” foi o grito de guerra que embalou as manifestações e ficou estampado em cartazes, hashtags nas redes sociais e até virou trilha sonora de virais na Internet.

As marcas precisam entender que as pessoas não são mais meros expectadores. Agora, a turma da arquibancada também quer jogar. E esse é um jogo onde a sensação de vitória e conquista tem um apelo mais coletivo do que individual. Uma nova geração que se desenvolve num país democrático, com mais acesso a informação e bens de consumo, está exercendo um protagonismo em rede que faz emergir a visão de sociedade menos individual e mais cidadã.

A propaganda é, e vai continuar sendo, uma importante ferramenta de marketing para estimular sentimentos, provocar comportamentos e fazer a economia girar numa sociedade de consumo. Mas o país vive um desejo coletivo de mudança.

Surge então a oportunidade das marcas entenderem que o seu papel é também fazer parte dessa construção. O desafio é definir propósitos que possam contribuir de forma efetiva na reformulação de uma sociedade mais justa, ética e cidadã. E, para isso, será preciso também transformar o estimulo ao consumo em oportunidades de suporte e apoio a causas coletivas e propósitos sociais.”

Gilber Machado é diretor executivo da e-brand e diretor do Sindicato das Agências de Propaganda do Espírito Santo.


Vídeo criado a partir do jingle "Vem pra rua"

quinta-feira, 28 de março de 2013

Vem.ai : a dose de otimismo e inteligência que o mercado precisa



A Rede Globo criou uma mega produção para apresentar exatamente tudoaquilo que todo mundo já conhece, mas pouco importou a falta de grandes novidades na programação. Me surpreendeu a grandeza do evento, a presença do grande elenco da emissora e personalidades, mas principalmente a maneira criativa de apresentar a grade da emissora em 2013.

Esse é o cartão de visitas de Sérgio Valente na Rede Globo, que deixa claro o DNA de grande publicitário com uma visão clara sobre o papel da comunicação: a inteligência de diferenciar o produto através de novas soluções,sair do convencional e fugir das fórmulas.

Num momento de baixa no mercado, onde as barbas estão e molho e a conversa gira em torno de como o dinheiro sumiu, existe uma dose de otimismo e energia presente no mote “Vem.ai”. E ai se faz presente a faceta de vendedor nato que não pode faltar ao bom publicitário.

É tudo isso que o mercado de comunicação precisa iradiar nesse momento: OTIMISMO, NOVAS SOLUÇÕES, INOVAÇÃO!

segunda-feira, 4 de março de 2013

Aprender a pensar, aprender a resolver problemas



O vídeo abaixo me ajudou a atender melhor como minha formação em computação foi fundamental para trabalhar com marketing e comunicação.

Acredito que muita gente tem medo de tecnologia. Usa a desculpa que não conhece para não se envolver e fazer tirar proveito das possibilidades que ela oferece. A comunicação está sendo inflluenciada cada vez mais por plataformas tecnógicas e dispositivos com alta tecnologia. Não conhecer sobre tecnologia, é limitar sua capacidade de atuação.

Saber programar me ensinou a avaliar padrões e construir processos e, principalmente, saber resolver problemas com uma lógica bem definida.

E o contato com o mundo do marketing e da propaganda me fez entender que o papel de uma agência não é ser criativa. É usar a criatividade para resolver problemas.





terça-feira, 25 de outubro de 2011

Gestão e rentabilidade das agências de propaganda

Nunca estivemos tão próximos de uma transição importante no mercado de publicidade. Diante do crescimento da Internet e novas demandas de serviços que vão além da tradicional propaganda, muitas agencias estão com um nó na cabeça: Como rentabilizar a partir dos serviços baseados em plataformas digitais, conteúdo e inovação?

Grande parte da receita das agências está atrelada a veiculação de anúncios, mas a exigência por serviços de qualidade, prontidão e principalmente inovação demandam altos custos com prestação de serviço. E agora?

No setor privado, as agências começam a realizar adequações nos formatos de remuneração, mas isso ainda é exceção a regra. Mas, de maneira geral, a prática ainda não está fundamentada numa gestão econômica que garanta controle sobre a rentabilidade do negócio.

Cito o trecho do e-mail que recebi de um colega empresário dono de agência “... a remuneração clássica 20%, 15% e fee, está com os dias contados... Fundamental a apropriação de custos dos serviços para manutenção da ética e padrões adequados na prestação dos serviços.” E ele dá a receita de qual caminho seguir: treinamentos, upgrade de software com a inclusão de time Sheet e outras ferramentas...isso é foco nas técnicas de apropriação de custos (gestão econômica)

Parece tão óbvio, mas muita agência ainda não controla o custeio dos seus serviços. Se não faz isso, como é que é possível formar preço e controlar margem de lucro?

E no momento que o mercado de propaganda passa por mudanças provocadas pelo crescimento da Internet e novas ferramentas de comunicação, substitutos surgem no mercado agregando valor na prestação de serviços. Isso reconfigura totalmente o jogo baseado em comissão de veiculação.

Esse é o ponto inicial da transição: transformar o modelo que depende do agenciamento de mídia, para novos modelos baseados em remuneração por serviço. Esses novos modelos devem preservar a prestação de serviço: atender, planejar, criar, inovar, assessorar, e até ensinar. É isso que uma agência entrega como serviço.

E vale citar que é preciso transformar essa realidade no setor privado no curtíssimo prazo, mas olhar para o setor público, que é responsável por 30% do volume de investimentos em publicidade nos mercados regionais. Quando chegar o momento em que a compra de mídia das instituições públicas deixar de passar pelas agências, já imaginou o impacto?

É preciso mudar esse cenário. Modelo de remuneração e gestão são apenas pontos iniciais, pois vão acabar com a concorrência predatória (tudo sempre mais barato!). Mas é preciso ir além: qualificar e ampliar os espaços de atuação de forma sistemática, tornar o papel das agências mais relevantes em sua prestação de serviço (o serviço, não o volume de veiculação). E isso só será conquistado fortalecendo o papel de liderança das agências na indústria de comunicação, mas isso é pauta para outro post.