segunda-feira, 29 de janeiro de 2018
Aplicativo de Orientação Profissional
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
CRIATIVIDADE QUE TRANSFORMA
sexta-feira, 12 de julho de 2013
A propaganda pode ser feita para dialogar
Se a ideia foi usar o comercial para começar um debate, posso chamar a iniciativa de ambiciosa! Esse será um bom exemplo que mostra a tendência de integrar a propaganda e as relações públicas na construção de marca. A pauta das manifestações também incluiu a mídia, questionando a postura de jornalistas e veículos de comunicação. Começar um diálogo sobre o tema, é a postura mais que adequada para ajudar a resgatar a relação de confiança que deve existir entre a sociedade e a imprensa.
Caso contrário, se a iniciativa começa e termina no comercial de TV, se a ideia foi apenas a sacada publicitária para "aparecer", me desculpe Nizan, me desculpe Folha, mas penso que o comercial é um tiro no pé.
O que interessa para a marca não é o que ela diz sobre si mesma, mais relevante é o sentimento que o seu público expressa por ela.Por isso, as relações públicas ganham cada vez mais relevância nas estratégias para construir marcas. E o tradicional papel da agência de propaganda em criar comerciais precisa evoluir para a construção de diálogo e engajamento, porque agora são as pessoas que estão no controle das mensagens. O jogo não é conquistar seguidores, o desafio é ganhar cumplicidade e respeito.
E agora que o comercial está no ar, a diferença entre o céu e o inferno será a capacidade de abrir um diálogo franco sobre a necessidade de novos caminhos para o jornalismo e a mídia. O mínimo que as pessoas esperam de um jornal não é a genialidade do seu marketing, mas um desejo verdadeiro de conquistar a confiança do leitor.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Um jingle para mudar o país
E logo abaixo, o artigo que escrevi e foi publicado no Jornal A GAZETA (Coluna Opinião - 22/06/2013)
Um jingle para mudar o país
A campanha publicitária criada pela FIAT com o jingle “Vem para a rua” tinha o objetivo de celebrar a Copa das Confederações no país, aproveitando a ideia tradicional de que somos uma pátria de chuteiras. Em comerciais que foram exibidos em larga escala, a mensagem é “Vem pra rua, por que a rua é a maior arquibancada no Brasil”.A fórmula tradicional do marketing é aproximar marcas e estimular o consumo associado a apelos emocionais ou benefícios tangíveis de um produto. E a propaganda muitas vezes utiliza a cultura popular para compor o universo da mensagem, e na era das mídias sociais, é cada vez mais comum usar o que acontece na rede como fonte principal de inspiração para as campanhas.
Mas desta vez parece que os papéis se inverteram. A campanha publicitária viu seu conceito sendo apropriado pela população na onda de protestos em todo país, que, inclusive, questiona os altos investimentos realizados na construção dos estádios da copa. “Vem pra rua” foi o grito de guerra que embalou as manifestações e ficou estampado em cartazes, hashtags nas redes sociais e até virou trilha sonora de virais na Internet.
As marcas precisam entender que as pessoas não são mais meros expectadores. Agora, a turma da arquibancada também quer jogar. E esse é um jogo onde a sensação de vitória e conquista tem um apelo mais coletivo do que individual. Uma nova geração que se desenvolve num país democrático, com mais acesso a informação e bens de consumo, está exercendo um protagonismo em rede que faz emergir a visão de sociedade menos individual e mais cidadã.
A propaganda é, e vai continuar sendo, uma importante ferramenta de marketing para estimular sentimentos, provocar comportamentos e fazer a economia girar numa sociedade de consumo. Mas o país vive um desejo coletivo de mudança.
Surge então a oportunidade das marcas entenderem que o seu papel é também fazer parte dessa construção. O desafio é definir propósitos que possam contribuir de forma efetiva na reformulação de uma sociedade mais justa, ética e cidadã. E, para isso, será preciso também transformar o estimulo ao consumo em oportunidades de suporte e apoio a causas coletivas e propósitos sociais.”
Gilber Machado é diretor executivo da e-brand e diretor do Sindicato das Agências de Propaganda do Espírito Santo.
Vídeo criado a partir do jingle "Vem pra rua"
quinta-feira, 28 de março de 2013
Vem.ai : a dose de otimismo e inteligência que o mercado precisa
segunda-feira, 4 de março de 2013
Aprender a pensar, aprender a resolver problemas
O vídeo abaixo me ajudou a atender melhor como minha formação em computação foi fundamental para trabalhar com marketing e comunicação.
Acredito que muita gente tem medo de tecnologia. Usa a desculpa que não conhece para não se envolver e fazer tirar proveito das possibilidades que ela oferece. A comunicação está sendo inflluenciada cada vez mais por plataformas tecnógicas e dispositivos com alta tecnologia. Não conhecer sobre tecnologia, é limitar sua capacidade de atuação.
Saber programar me ensinou a avaliar padrões e construir processos e, principalmente, saber resolver problemas com uma lógica bem definida.
E o contato com o mundo do marketing e da propaganda me fez entender que o papel de uma agência não é ser criativa. É usar a criatividade para resolver problemas.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Gestão e rentabilidade das agências de propaganda
Nunca estivemos tão próximos de uma transição importante no mercado de publicidade. Diante do crescimento da Internet e novas demandas de serviços que vão além da tradicional propaganda, muitas agencias estão com um nó na cabeça: Como rentabilizar a partir dos serviços baseados em plataformas digitais, conteúdo e inovação?
Grande parte da receita das agências está atrelada a veiculação de anúncios, mas a exigência por serviços de qualidade, prontidão e principalmente inovação demandam altos custos com prestação de serviço. E agora?
No setor privado, as agências começam a realizar adequações nos formatos de remuneração, mas isso ainda é exceção a regra. Mas, de maneira geral, a prática ainda não está fundamentada numa gestão econômica que garanta controle sobre a rentabilidade do negócio.
Cito o trecho do e-mail que recebi de um colega empresário dono de agência “... a remuneração clássica 20%, 15% e fee, está com os dias contados... Fundamental a apropriação de custos dos serviços para manutenção da ética e padrões adequados na prestação dos serviços.” E ele dá a receita de qual caminho seguir: treinamentos, upgrade de software com a inclusão de time Sheet e outras ferramentas...isso é foco nas técnicas de apropriação de custos (gestão econômica)
Parece tão óbvio, mas muita agência ainda não controla o custeio dos seus serviços. Se não faz isso, como é que é possível formar preço e controlar margem de lucro?
E no momento que o mercado de propaganda passa por mudanças provocadas pelo crescimento da Internet e novas ferramentas de comunicação, substitutos surgem no mercado agregando valor na prestação de serviços. Isso reconfigura totalmente o jogo baseado em comissão de veiculação.
Esse é o ponto inicial da transição: transformar o modelo que depende do agenciamento de mídia, para novos modelos baseados em remuneração por serviço. Esses novos modelos devem preservar a prestação de serviço: atender, planejar, criar, inovar, assessorar, e até ensinar. É isso que uma agência entrega como serviço.
E vale citar que é preciso transformar essa realidade no setor privado no curtíssimo prazo, mas olhar para o setor público, que é responsável por 30% do volume de investimentos em publicidade nos mercados regionais. Quando chegar o momento em que a compra de mídia das instituições públicas deixar de passar pelas agências, já imaginou o impacto?
É preciso mudar esse cenário. Modelo de remuneração e gestão são apenas pontos iniciais, pois vão acabar com a concorrência predatória (tudo sempre mais barato!). Mas é preciso ir além: qualificar e ampliar os espaços de atuação de forma sistemática, tornar o papel das agências mais relevantes em sua prestação de serviço (o serviço, não o volume de veiculação). E isso só será conquistado fortalecendo o papel de liderança das agências na indústria de comunicação, mas isso é pauta para outro post.